"Hoje [8], o Departamento de Defesa anuncia a autorização de uma retirada presidencial de assistência de segurança no valor de até US$ 1 bilhão (R$ 5,11 bilhões) para atender às necessidades críticas de segurança e defesa da Ucrânia", disse um comunicado publicado no site do Pentágono.
O pacote inclui mais munição de Sistemas de Foguetes de Artilharia de Alta Mobilidade (Himars, na sigla em inglês), 75 mil cartuchos de munição de artilharia de 155 mm, 20 sistemas de morteiros de 120 mm, 20 mil cartuchos de munição de morteiro de 120 mm e munições de National Advanced Surface to Air Missile System (NASAMS).
Sistema de defesa antiaérea estadunidense NASAMS em ação
© AP Photo / Raytheon
Pelo menos mil mísseis Javelin e centenas de sistemas antiblindagem AT4, assim como 50 veículos blindados de tratamento médico, explosivos C-4, munições de demolição e equipamentos de demolição, também serão incluídos, acrescentou o Pentágono.
No total, os Estados Unidos já comprometeram aproximadamente US$ 9,8 bilhões (R$ 50,13 bilhões) em assistência de segurança à Ucrânia desde o início do governo Biden. Desde 2014, os Estados Unidos comprometeram mais de US$ 11,8 bilhões (R$ 60,3 bilhões) em assistência militar à Ucrânia.
Em outro anúncio feito pela Casa Branca na última segunda-feira (1º), Biden informou mais um pacote de ajuda militar a Kiev no valor de até US$ 550 milhões (R$ 2,8 bilhões).
Vale lembrar que, na esteira do conflito ucraniano, a Força Aeroespacial da Rússia destruiu mais de 100 foguetes dos sistemas Himars dos EUA em ataques recentes a um depósito de munição na Ucrânia. Apenas nesta segunda-feira (8), o Ministério da Defesa da Rússia informou que foram eliminados 19 mísseis de Himars em três regiões da Ucrânia.
Em meio à operação especial para libertar Donbass, os países ocidentais seguem inundando a Ucrânia com armas.
Moscou, por sua vez, tem repetidamente declarado que o fornecimento de armas apenas faz com que o conflito se prolongue, enquanto os meios de transporte que carregam armas se tornam um alvo legítimo para a Força Aeroespacial da Rússia.
Segundo salientou Dmitry Peskov, porta-voz do presidente russo, as ações do Ocidente não favorecem o sucesso das negociações russo-ucranianas, tendo apenas um efeito negativo.