"Os EUA provocaram tudo e eles próprios criaram a atual situação tensa no estreito de Taiwan, e, portanto, devem assumir total responsabilidade das graves consequências", disse Wu Qian em comunicado da entidade de Defesa da China.
Qian ressaltou que a China já havia expressado seu posicionamento sério sobre as relações entre Pequim e Washington e as Forças Armadas dos dois países, bem como sobre a questão de Taiwan, tendo até emitido recomendações quanto à visita da presidente da Câmara dos Representantes dos EUA, Nancy Pelosi.
Por sua vez, segundo o porta-voz chinês, o lado americano disse uma coisa e fez outra, tolerando e apoiando a visita de Pelosi e criando tensão no estreito de Taiwan.
"As contramedidas correspondentes da China foram um aviso necessário em resposta às provocações dos EUA e de Taiwan e a proteção da soberania e segurança do Estado é totalmente justa e apropriada", frisou.
Wu Qian acrescentou que, "por um lado, os EUA criam uma crise, e, por outro, ressaltam a necessidade de controlá-la e geri-la, buscando justificativa para encobrir suas declarações e ações errôneas. Com suas provocações, eles [norte-americanos] até criam propaganda pública, distorcem os fatos e tentam jogar a responsabilidade, e a China se opõe fortemente a isso".
Na sexta-feira (5), a China suspendeu a cooperação com os EUA em várias áreas militares e civis, depois que a congressista dos EUA, Nancy Pelosi, visitou Taiwan, apesar das advertências de Pequim. O governo chinês impôs sanções contra Taiwan, Pelosi e sua família próxima devido à "notória provocação" dela.