"Não podemos nos esquecer da situação em que esse conflito surgiu", salientou.
Conforme a deputada, a Rússia ao longo de várias décadas avisou que não toleraria a adesão da Ucrânia à OTAN. Contudo, essa "linha vermelha" foi atravessada e isso foi um erro.
Em 2014, o Parlamento ucraniano introduziu alterações em duas leis, recusando o status não alinhado do país. Em 2019, os deputados aprovaram emendas à Constituição, estabelecendo a política oficial de aderir à União Europeia e à OTAN. Além disso, a Ucrânia se tornou o sexto país a receber o status de parceiro da aliança com capacidades ampliadas.
Após o início da operação militar russa para libertar o Donbass, as autoridades ucranianas reconheceram que poderiam não aderir à Aliança Atlântica. Assim, em março passado, o presidente ucraniano Vladimir Zelensky afirmou que Kiev não "ajoelharia e imploraria" a Bruxelas por nada.
Ao mesmo tempo, já em julho, Zelensky chamou o ingresso na OTAN de melhor garantia da segurança ucraniana, acrescentando que o país não abdicou desse caminho.