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Doenças e mutações genéticas: ataque químico dos EUA deixou sequelas trágicas no Vietnã

Em 10 de agosto de 1961, os EUA iniciaram a guerra química no Vietnã, pulverizando 77 milhões de litros de desfolhantes sobre o Vietnã do Sul até o final de 1971.
Sputnik
Ao longo da década, cerca de três milhões de vietnamitas se tornaram vítimas da dioxina, causadora de várias doenças e mutações genéticas.
Ao todo, 14% do território do Vietnã acabou sendo afetado por este veneno, que levou a consequências trágicas para a terra e a natureza. Quase por completo foram erradicados 500 mil hectares de manguezais e cerca de um milhão de hectares de floresta tropical acabou infectado, junto com 100 mil hectares de bosques. O Exército norte-americano arruinou 70% das plantações de coco e 60% das plantações de seringueiras.
A Sputnik preparou uma seleção de fotos que recorda este crime de guerra que segue deixando sequelas pelo mundo.
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Como parte de seu programa de guerra química na operação Ranch Hand, a Força Aérea dos EUA pulverizou 77 milhões de litros do desfolhante agente laranja durante a Guerra do Vietnã.

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Dois gêmeos siameses de um ano de idade no Hospital Viet Duc, em Hanói. Este centro era especializado no tratamento de crianças afetadas pelo agente laranja, utilizado pelo Exército norte-americano durante a guerra.

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Um membro da Associação de Veteranos com Deficiência da Coreia segura uma imagem que mostra os efeitos nocivos do agente laranja durante um protesto em frente à Casa Branca, em Washington, em 2006.

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Sinal de "perigo" próximo da base aérea de Bien Hoa, Vietnã, onde a Força Aérea dos EUA armazenava os barris com o agente laranja. Décadas depois de sua utilização, o solo segue contaminado com dioxina.

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Nesta foto, registrada em 2005, aparece Xuan Minh, um garoto de três anos no Hospital Tu Du. O garoto sofreu alterações genéticas devido ao uso do agente laranja no Vietnã pelas tropas dos EUA.

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Soldados com equipamentos de proteção realizam procedimentos de descontaminação e desativação de projéteis que não explodiram no aeroporto de Da Nang, no Vietnã. O local foi identificado como um dos "pontos quentes" da contaminação por dioxina.

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Nguyen Thuong Hai (à direita), de oito anos, está lendo uma revista em quadrinhos com seu amigo no balanço da Aldeia da Paz de Thanh Xuan, em Hanói, em 2000. Hai é um dos 100 garotos com deficiência mental e/ou física que vivem neste centro, que cuida principalmente das vítimas do agente laranja.

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Barris de 200 litros com agente laranja armazenados em uma de suas bases no Vietnã durante a guerra.

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Manifestantes em frente à Corte de Apelações dos EUA, em Nova York, exigem uma resposta das empresas norte-americanas que cometeram crimes de guerra ao fornecer desfolhantes químicos tóxicos para utilização durante a Guerra do Vietnã.

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Soldados norte-americanos pulverizam desfolhante agente laranja nos campos de arroz durante a Guerra do Vietnã.

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Truong Ngoc Diep, de 4 anos, nascido com uma deficiência causada pelo agente laranja, que foi amplamente utilizado pelo Exército norte-americano durante a Guerra do Vietnã. Em 2009, a Suprema Corte dos EUA rejeitou a demanda coletiva de quatro milhões de vítimas do agente laranja, alegando que, apesar dos danos colossais sofridos pelos civis, não se deve culpar os EUA, já que tinham como objetivo usar a substância tóxica como desfolhante.

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Uma placa dizendo "área contaminada com dioxinas. Pecuária, criação de aves e pesca são proibidas" em Ho Sen, próximo do aeroporto de Da Nang, onde havia uma base aérea norte-americana durante a guerra.

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