De acordo com o G1, ambos foram eleitos por dez votos a um. A eleição é feita entre os próprios ministros do tribunal e são protocolares. O Supremo adota para a sucessão de seus presidentes um sistema de rodízio, baseado no critério de antiguidade.
Rosa Weber substituirá o ministro Luiz Fux à frente da Corte, mas por completar 75 anos em 2023, se aposentará antes e não cumprirá os dois anos de mandato. A posse da ministra e de Luís Barroso ocorrerá em setembro.
"Essa tradição não ofusca, não inibe, não prejudica o fato de eu estar sensibilizada pelo voto de confiança de vossas excelências. Exercer a chefia do Poder Judiciário, para uma juíza de carreira como eu, que está há 46 anos, é uma honra inexcedível. Em especial nesses tempos tumultuados que nós estamos vivendo, o exercício deste cargo trata-se de um imenso desafio", afirmou a ministra citada pela mídia.
Nascida em Porto Alegre em 2 de outubro de 1948, Weber ingressou na magistratura trabalhista em 1976, como juíza substituta no Tribunal Regional do Trabalho da 4ª Região (Rio Grande do Sul).
Após longo currículo, em dezembro de 2011, tomou posse como ministra do STF após ter sido indicada pela então presidente Dilma Rousseff. Em 2018, assumiu a presidência do TSE e comandou as eleições daquele ano.