Durante reunião de ministros da Defesa europeus em Copenhague nesta quinta-feira (11), países ocidentais se comprometeram a enviar mais de € 1,5 bilhão de euros (R$ 7,9 bilhões) em dinheiro, equipamentos e treinamento para aumentar as capacidades militares da Ucrânia, disse o ministro da Defesa dinamarquês, Morten Bodskov, citado pela Reuters.
O dinheiro foi prometido por um grupo de 26 países no total. Especificamente, o Reino Unido já no comunicado de hoje (11) disse que enviaria mais sistemas de foguetes de lançamento múltiplo e também doaria um "número significativo" de mísseis M31A1 guiados com precisão que podem atingir alvos a até 80 km de distância.
"Esta última parcela de apoio militar permitirá que as Forças Armadas da Ucrânia continuem a se defender contra a agressão russa e o uso indiscriminado de artilharia de longo alcance", disse o secretário de Defesa do Reino Unido, Ben Wallace, citado pela mídia.
Já a Dinamarca aumentará sua ajuda financeira a Kiev para € 110 milhões (R$ 584 milhões), disse a primeira-ministra dinamarquesa Mette Frederiksen. As novas medidas elevarão a ajuda total de Copenhague ao Estado ucraniano, desde o início da operação russa, para mais US$ 417 milhões (R$ 2,1 bilhões).
Os ministros da Defesa da Polônia, Eslováquia e República Tcheca sinalizaram disposição para expandir a produção de sistemas de artilharia, munições e outros equipamentos militares para a Ucrânia.
"Esta é uma guerra [operação] contra os valores sobre os quais a Europa e o mundo livre são construídos [...]. Hoje [11] reafirmamos nosso compromisso de apoiar a Ucrânia", disse Frederiksen.
De acordo com a mídia, pouco mais da metade da ajuda financeira anunciada nesta quinta-feira (11) será gasta na aquisição de armamento e no apoio à produção de armas. O restante será gasto em suprimentos de armas e equipamentos militares dinamarqueses, bem como em treinamento militar.