"A escala real de uma catástrofe nuclear em Zaporozhie é até difícil de imaginar. Nesse caso, a responsabilidade por isso recairá sobre os patrocinadores ocidentais de Kiev", disse Nebenzya.
Na última terça-feira (9), a Rússia solicitou a reunião do Conselho de Segurança da ONU para tratar sobre os ataques de Kiev à instalação nuclear.
Desde o início da operação militar especial russa, as tropas ucranianas tentaram várias vezes atacar o território da usina.
O diretor do Centro Nacional de Gerenciamento de Defesa da Rússia, coronel-general Mikhail Mizintsev, disse, em 12 de julho, que militantes ucranianos realizaram ataques próximo à usina, em uma provocação orquestrada por curadores ocidentais de Kiev que colocou em risco milhões de ucranianos.
O bombardeio tornou-se mais frequente a partir da última sexta-feira (5). Na noite do último domingo (7), as tropas ucranianas atacaram a central com o lançador múltiplo de foguetes BM-27 Uragan. Fragmentos e um motor de foguete caíram a cerca de 400 metros da unidade de energia operacional da estação, informaram as autoridades. Após o bombardeio, duas unidades de energia passaram a não operar em plena capacidade.
O chefe da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), Rafael Grossi, expressou preocupação com o bombardeio da usina.
A central nuclear de Zaporozhie está localizada na margem esquerda do rio Dniepre, perto da cidade de Energodar.
Trata-se da maior central nuclear da Europa em número de unidades e capacidade instalada. A estação tem seis unidades de energia. A usina está sob a guarda de militares russos desde março.