Panorama internacional

Coreia do Sul e EUA darão resposta de 'alta intensidade' se Pyongyang lançar teste nuclear, diz Seul

Seul alerta que no caso de uma provocação estratégica, capacidades sul-coreanas e norte-americanas entrarão em ação. Ao mesmo tempo, citou a oposição da China à implantação de sistema de defesa dos EUA na região defendendo a ação estadunidense.
Sputnik
O ministro da Defesa da Coreia do Sul, Lee Jong-sup, alertou nesta quinta-feira (11) que Seul e Washington desencadearão uma resposta de "alta intensidade" se Pyongyang realizar um teste nuclear para destacar seu uso nuclear, relata a Yonhap.
"Em estreita consulta com os EUA, daremos uma resposta de alta intensidade. Não será físico como destruir instalações nucleares, mas o que demonstraríamos é que seu uso nuclear [por parte da Coreia do Norte] será inútil", afirmou o chefe da Defesa sul-coreano citado pela mídia.
Ao mesmo tempo, Lee expressou confiança sobre a prontidão dos aliados para lidarem com futuras provocações.
"No caso de uma provocação estratégica, planejamos mobilizar não apenas as capacidades militares sul-coreanas, mas também os ativos estratégicos dos EUA", declarou.
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O ministro concedeu as declarações enquanto conversava com repórteres hoje (11), e foi indagado por um deles se exercícios militares expandidos entre Seul e Washington poderiam atrair provocações norte-coreanas.
"Acho que o Norte parece cronometrar sua provocação com os exercícios aliados com a intenção de passar a culpa por uma provocação para o nosso lado. [Portanto] faz pouco sentido desistirmos de realizar exercícios devido às provocações norte-coreanas", respondeu.
Lee também mencionou a oposição da China à colocação da bateria antimísseis THAAD dos EUA em território sul-coreano dizendo que Seul não vai abrir mão da implantação do sistema visto que é uma questão de "soberania de segurança".
"A implantação do THAAD das Forças dos EUA na Coreia do Sul é para a segurança do país e, portanto, é uma questão de soberania de segurança. É puramente para a proteção segura de nossos cidadãos, e seria bastante estranho se desistirmos de sua colocação por causa da oposição da China", afirmou.
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