O homem, chamado Bassam Sheikh Hussein, segundo apuração do jornal Arab News, afirmou que seu dinheiro foi retido como parte de medidas tomadas pelo Banco Federal do Líbano desde 2019.
De acordo com a publicação, ele fez oito reféns, sendo seis funcionários e dois clientes.
Testemunhas disseram que o homem, ao entrar no banco, derramou gasolina no salão e puxou uma arma, ameaçando se queimar e matar os que estavam no local, a menos que recebesse os US$ 2 mil (R$ 10.300) para pagar os custos de hospital de seu pai.
A cena no Banco Federal, em Hamra, Beirute, onde um homem fez um grupo de funcionários e outros reféns, exigindo o seu dinheiro.
Os bancos comerciais do Líbano impuseram controles informais de capital em 2019, impedindo que os depositantes sacassem o valor total em dólares das economias.
Os bancos comerciais do Líbano impuseram controles informais de capital em 2019, impedindo que os depositantes sacassem o valor total em dólares das economias.
Clientes que estavam dentro da instituição quando o atirador a invadiu disseram que ele tinha uma conta no banco contendo US$ 210 mil (R$ 1,08 milhão) e estava exigindo que US$ 2 mil (R$ 10.300) fossem liberados.
Homem armado faz reféns para liberar seu dinheiro
Após a chegada das autoridades, o atirador disse aos clientes para deixarem o banco, mas manteve os funcionários dentro. Elas disseram que o banco entregou ao sequestrador cerca de US$ 10 mil (R$ 51.503) para que baixasse as armas, mas ele recusou.
Pessoas entrevistadas pelo Arab News relataram terem se reunido nas proximidades do banco em solidariedade ao atirador. Eles disseram à mídia que o cerco era um resultado inevitável das ações do governo, que levaram ao congelamento das finanças de milhões de pessoas pelos bancos.
Um cidadão está mantendo cidadãos e funcionários sob a mira de uma arma em um banco na rua Hamra... E o Exército está cercando o local!
Oito horas depois do incidente, Bassam Sheikh Hussein deixou o banco e recebeu US$ 30 mil (R$ 154.509), mas foi escoltado pelas forças de segurança libanesas.
Ele foi transferido para um centro de segurança para interrogatório sobre como obteve a arma, os detalhes da detenção dos funcionários e sua ameaça de incendiar o banco.