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Ministério da Defesa envia ofício ao TSE e pede inclusão de mais 9 militares para inspeção de urnas

Pasta diz que militares têm conhecimento em linguagem de programação e podem atuar em apoio ao grupo que inspeciona e fiscaliza o sistema de votação eletrônico.
Sputnik
Em ofício enviado ontem (10) e divulgado hoje (11) pelo G1, o Ministério da Defesa pediu ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que inclua mais nove militares no grupo que inspeciona as urnas eletrônicas.
De acordo com a mídia, no ofício de solicitação assinado pelo chefe da pasta, Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira, é relatado que os militares indicados têm conhecimento em linguagem de programação e podem atuar em apoio à Equipe das Forças Armadas de Fiscalização e Auditoria do Sistema Eletrônico de Votação.
Ainda conforme o documento, esses militares estão sendo indicados para inspeção do código-fonte das urnas.
Na terça-feira passada (2), a pasta pediu, em um outro documento enviado ao TSE classificado como "urgentíssimo" para ter acesso aos códigos-fontes das urnas eletrônicas, entretanto, o acesso ao código já está liberado pelo tribunal desde outubro do ano passado, conforme noticiado.
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TSE autoriza Forças Armadas a inspecionar código-fonte das urnas eletrônicas
O código-fonte é um conjunto de linhas de programação de um software, com as instruções para que o sistema funcione. A abertura do código permite a inspeção pela sociedade civil.
Na semana passada, o TSE decidiu excluir do grupo de fiscalização do processo eleitoral o coronel do Exército Ricardo Sant'Anna, que era um dos nove militares que integram o grupo.
Em ofício enviado ao ministro Paulo Sérgio, o tribunal informou que o coronel foi excluído do grupo por ter divulgado nas redes sociais fake news sobre as urnas eletrônicas.
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