Nesta quinta-feira (11), Letônia e Estônia se retiraram de uma estrutura de cooperação entre a China e mais de uma dúzia de países da Europa Central e do Leste Europeu, segundo a Reuters.
"A participação anterior no formato 16+1 não rendeu os resultados econômicos desejados. A participação contínua da Letônia na estrutura de cooperação liderada pela China com os países da Europa Central e do Leste Europeu não está mais alinhada com nossos objetivos estratégicos no atual ambiente internacional", afirmou o Ministério das Relações Exteriores da Letônia à agência.
A medida ocorre durante as críticas ocidentais a Pequim por aumentar a pressão militar sobre Taiwan, principalmente após a visita da presidente da Câmara dos Representantes norte-americana, Nancy Pelosi, na semana passada.
Entretanto, em declarações concedidas hoje (11) e citadas pela mídia, os dois países disseram que continuarão trabalhando para "relações construtivas e pragmáticas com a China", respeitando a ordem internacional baseada em regras e os direitos humanos.
O Ministério das Relações Exteriores da Estônia não estava imediatamente disponível para comentar mais, relata a Reuters.
Em maio, a Lituânia já havia se retirado do grupo de cooperação com o gigante asiático, principalmente com o estremecimento das relações depois que a nação báltica permitiu que Taiwan abrisse uma embaixada de fato no final do ano passado no país.
Agora, a cooperação com Pequim conta com os seguintes países: Bulgária, Croácia, República Tcheca, Grécia, Hungria, Polônia, Romênia, Eslováquia e Eslovênia.