Conforme Macgregor, o treinamento de militares ucranianos, junto com o fornecimento de armas ao país, começou ainda em 2012. Na época, os EUA tinham como objetivo principal questionar o controle da Rússia sobre a Crimeia e, de um modo geral, criar uma ameaça para a Rússia. Macgregor salientou que, ao longo de dez anos, ele tem constantemente ouvido apelos para prejudicar Moscou e "enfraquecê-la para que ela nunca mais possa fazer o que de novo está fazendo na Ucrânia".
"Penso que Washington está surpreendido. Não sei porquê, mas estão surpreendidos por tudo ter resultado precisamente como resultou", concluiu o coronel.
Anteriormente, o diplomata norte-americano Chas Freeman, já aposentado, afirmou no seu artigo para The Grayzone que os Estados Unidos estão conduzindo na Ucrânia uma guerra não declarada contra o Kremlin a fim de manter a sua hegemonia no mundo. Segundo Freeman, as ações do Ocidente não deixaram para Moscou outra saída senão usar a força. Nesse contexto, opina o diplomata, os EUA vão combater com a Rússia "até o último ucraniano".