As informações foram divulgadas pela revista Newsweek nesta sexta-feira (12), citando Mark Cancian, coronel e fuzileiro naval aposentado dos EUA.
Cancian disse acreditar que em algum momento os Estados Unidos terão que reduzir o número de mísseis Himars fornecidos à Ucrânia para evitar que seus próprios estoques fiquem baixos, e que as autoridades civis e militares dos EUA terão que chegar a um acordo sobre isso.
De acordo com a reportagem, três a quatro meses é um palpite abrangente, porque alguns especialistas estimam que os suprimentos durarão mais ou menos um mês. Cancian acrescentou que não acredita que os ucranianos estejam gastando os mísseis tão rapidamente.
O fuzileiro aposentado disse que sua estimativa é de que os Estados Unidos tenham produzido cerca de 50 mil mísseis guiados desde 2004, quando a produção começou, com 5.800 a serem adquiridos somente este ano.
Ao mesmo tempo, o governo Biden forneceu à Ucrânia cerca de um terço, ou 10 mil munições Himars em estoque dos EUA.
O coronel disse ainda que a fabricante Lockheed Martin está tentando aumentar os níveis de produção, mas isso leva tempo, geralmente cerca de 18 a 24 meses.
Embora ainda não esteja claro quantos Himars os Estados Unidos têm no momento, sabe-se que em 2009 a Lockheed Martin produziu cerca de 250 unidades para o Exército e o Corpo de Fuzileiros Navais, acrescenta a reportagem.
Segundo dados oficiais, os Estados Unidos até o momento forneceram à Ucrânia 16 sistemas Himars e munição para eles.
No início de agosto, o ministro da Defesa russo, Sergei Shoigu, disse que as forças russas destruíram pelo menos seis dos lançadores Himars e cerca de 200 mísseis para eles durante a operação militar especial em andamento na Ucrânia.