"Então, quando necessário, quando obrigados, estaremos prontos para usar todos os meios necessários", disse Xiao. "Quanto ao que isso significa, todos os meios necessários? Você pode usar sua imaginação. Mas os 1,4 bilhão de chineses estão absolutamente determinados a proteger sua soberania e integridade territorial".
O diplomata chinês notou que o futuro de Taiwan não está na mesma categoria que o comércio ou outras questões. "Não há espaço para compromissos", disse.
Após a visita da presidente da Câmara dos Representantes dos EUA, Nancy Pelosi, a Taiwan, a China iniciou exercícios militares com fogo real em torno da ilha, avança portal australiano ABC News.
Dizendo que a resposta de Pequim é "legítima e justificada", o embaixador culpou as autoridades de Washington pelas atuais tensões.
"É o lado dos EUA que deve assumir total responsabilidade pela escalada de tensões no estreito de Taiwan", frisou o embaixador.
Anteriormente, Wang Yi, ministro das Relações Exteriores da China, disse que Pequim não deixará espaço para as forças pró-independentistas de Taiwan, já que a reunificação com a China é historicamente inevitável e todas as tentativas de usar Taiwan para conter a China estão condenadas ao fracasso.