No sábado (13), as Forças Armadas ucranianas bombardearam a cidade de Energodar e a central nuclear de Zaporozhie, que está sob o controle dos militares russos desde março.
A usina termelétrica de Zaporozhie também foi alvo de tropas ucranianas.
"Alguns dos projéteis caíram entre a usina termelétrica e a usina nuclear, e alguns na usina termelétrica. A usina nuclear em si não foi danificada e está operando normalmente. A defesa aérea do exército russo mais uma vez protegeu o local da ameaça nuclear, que está sendo constantemente provocada por nacionalistas ucranianos", disse Rogov à Sputnik.
Na sexta-feira (12), Rogov disse que a central nuclear de Zaporozhie pode ser desativada se as tropas ucranianas continuarem a bombardear seu território e sua infraestrutura.
Na última segunda-feira (8), o Ministério das Relações Exteriores da Rússia disse que, ao atacar a usina nuclear de Zaporozhie, Kiev de fato mantém toda a Europa como refém.
A Rússia iniciou a operação militar especial, em 24 de fevereiro, com o objetivo de "desmilitarizar" e "desnazificar" a Ucrânia, após pedido de ajuda das repúblicas populares de Donetsk (RPD) e Lugansk (RPL) para combater ataques de tropas ucranianas.
A missão, segundo o Ministério da Defesa russo, tem como alvo apenas a infraestrutura militar da Ucrânia.
Além disso, as Forças Armadas da Rússia têm acusado militares ucranianos de usar "métodos terroristas" nos combates, como fazer civis de "escudo humano" e se alojar em construções não militares.