Segundo O Estado de S. Paulo, Fittipaldi decidiu se lançar candidato após uma conversa com Meloni na última quinta-feira (11). A líder do partido tem chances de conquistar o posto de primeira-ministra da Itália após as eleições parlamentares de setembro.
O pleito foi antecipado após a renúncia do primeiro-ministro, Mario Draghi, em julho, e o desmantelamento da coalizão governista.
"Estou muito feliz em concorrer ao Senado italiano por meio das eleições parlamentares de setembro. Já tenho várias propostas desenhadas, e todas elas têm como objetivo promover ações ligadas aos brasileiros em terras italianas, tanto ligadas à cultura quanto ao esporte. Espero ter o apoio dos cidadãos ítalo-brasileiros e dos meus queridos amigos da América do Sul", disse Fittipaldi em comunicado.
O ex-piloto não será o único brasileiro concorrendo à vaga da América do Sul no Senado da Itália. O ex-ministro e ex-embaixador Andrea Matarazzo vai disputar a vaga pelo Partido Socialista Italiano (PSI). No Brasil, Matarazzo já foi filiado ao PSDB e ao PSD.
Essa vaga, no entanto, deve acabar indo para um parlamentar da Argentina, que tem um colégio eleitoral com o dobro do tamanho do brasileiro.
Pesquisas de opinião colocam o bloco conservador, formado pelo FDI, pela Liga Norte — do ex-vice-premiê Matteo Salvini — e pela Força Itália — do ex-primeiro-ministro Silvio Berlusconi —, como favorito na corrida pelo Congresso italiano, o que dá vantagem para Meloni na busca pela posição de premiê.
O FDI é o herdeiro político do extinto partido pós-fascista Movimento Social Italiano (MSI).