A China impôs na terça-feira (16) uma proibição de visto a sete responsáveis e legisladores de Taiwan "fanáticos independentistas", indica a agência britânica Reuters.
O Escritório de Relações de Taiwan chinês detalhou que entre os sancionados estavam Hsiao Bi-khim, embaixador de fato de Taiwan nos EUA, Wellington Koo, secretário-geral do Conselho de Segurança Nacional de Taiwan, e políticos do Partido Progressista Democrático (DPP, na sigla em inglês) governista taiwanês.
O escritório explicou que eles não poderão visitar a China, incluindo as regiões administrativas especiais de Hong Kong e Macau, e as empresas e investidores relacionados às pessoas visadas não poderiam lucrar no continente.
"Já há algum tempo que certos elementos separatistas fanáticos, por interesse próprio, têm se esforçado para conluiar com forças externas em provocações que defendem a independência de Taiwan", disse um porta-voz da chancelaria chinesa, citado pela agência chinesa Xinhua.
"Suas atividades se tornaram ainda mais flagrantes durante a visita de Nancy Pelosi, presidente da Câmara dos Representantes dos EUA, à região de Taiwan da China, expondo ainda mais sua natureza obstinada em buscar a independência de Taiwan."
O Ministério das Relações Exteriores de Taiwan criticou as sanções, enquanto Lin Fei-fan, vice-secretário-geral do DPP, descreveu-as como um distintivo de honra "para os membros do mundo livre".
Em novembro de 2021, a China sancionou Su Tseng-chang, primeiro-ministro de Taiwan, Joseph Wu, ministro das Relações Exteriores, e You Si-kun, presidente do Parlamento taiwanês.