"Os cortes das linhas de abastecimento ainda não erodiram a esmagadora vantagem de Moscou em artilharia, munição e armamento pesado, tornando difícil, se não impossível, para as forças ucranianas avançarem sem sofrer enormes baixas", diz o artigo do veículo de imprensa.
O jornal cita as palavras de um militar ucraniano com o codinome Ada:
"Precisamos da vantagem numérica, precisamos da vantagem em armas pesadas. Infelizmente, temos determinados problemas com isso".
Conforme acreditam os autores do artigo, "mesmo que os militares da Ucrânia sejam capazes de expulsar as forças russas dos territórios rurais, eles provavelmente terão que travar uma batalha urbana violenta pela cidade de Kherson, que poderia levar a enormes perdas em vidas e propriedades".
O NYT também relembra as palavras do major-general Dmitry Marchenko, comandante das forças ucranianas na região, que reconheceu recentemente as frustrações com o ritmo lento dos esforços da Ucrânia para retomar Kherson, mas disse que não poderia dar nenhum cronograma para o início de uma ofensiva em grande escala.
Anteriormente, o assessor do gabinete do presidente Vladimir Zelensky, Mikhail Podolyak, afirmou que as declarações sobre a contraofensiva das tropas ucranianas contra Kherson foram parte de uma operação psicológica de informação.