Além da advertência, o embaixador aconselhou Londres a não seguir as "políticas dos EUA" nesta questão.
Em um artigo publicado pelo The Guardian, o diplomata chinês afirmou que Washington, ao longo dos anos, "jogou a carta de Taiwan para conter a China", mediante a autorização da venda de armas à ilha, bem como desenvolvendo relações com as autoridades locais, violando o princípio de Uma Só China.
Zeguang declarou que o "caso de Taiwan é uma importante questão de princípios, e não há razão alguma para que o Reino Unido ignore o assunto e siga os passos dos EUA", ressaltando que seguir os EUA e apoiar a independência de Taiwan são atos "extremamente irresponsáveis e prejudiciais".
"Qualquer movimento que viole o princípio de Uma Só China [...] ou que cruze a linha vermelha da China trará consequências graves para as relações bilaterais. Não deve haver nenhum erro de cálculo a esse respeito", enfatizou.
O diplomata também destacou que o povo chinês garantirá firmemente e a qualquer custo a sua soberania nacional e integridade territorial.
"A independência de Taiwan significa uma guerra e levará a um beco sem saída", observou o diplomata.