O evento foi anunciado pelo presidente Jair Bolsonaro (PL) há algumas semanas. Ele comunicou que a parada, tradicionalmente realizada no centro da cidade, seria transferida para a praia de Copacabana.
Nos últimos dias, militares da ativa e políticos mais próximos do presidente vinham tentando fazer com que ele desistisse da ideia, escreve o portal UOL.
Eles tentavam evitar que a mudança de local fosse interpretada como apoio das Forças Armadas a manifestantes radicais, que defendem pautas antidemocráticas.
Nesta quarta-feira (17), Eduardo Paes publicou que: "Fui informado pelo comandante Militar do Leste que esse ano não teremos o tradicional desfile militar na [Avenida] Presidente Vargas e nem na praia de Copacabana".
Ele explicou que ato do Exército ocorrerá em um pequeno trecho na avenida Atlântica, próximo ao Forte de Copacabana, "sem arquibancada ou desfile".
"Como já havia sido veiculado por alguns órgãos de imprensa, deverão acontecer apresentações da Marinha e da Aeronáutica no mar e no espaço aéreo, sem qualquer tipo de interferência nas pistas da avenida Atlântica".
O prefeito disse que nos próximos dias terá reuniões com as Forças Armadas para a organização de detalhes. Paes completou dizendo que essa é a "solicitação" que recebeu do Exército brasileiro.