Panorama internacional

Rússia em 'diálogo sério' com AIEA e ONU para visita à usina de Zaporozhie

A Rússia continua envolvida em um profundo diálogo com a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) e a secretaria da Organização das Nações Unidas (ONU) para garantir que a AIEA possa visitar a usina nuclear de Zaporozhie.
Sputnik
As informações foram confirmadas à Sputnik pelo vice-diretor vice-diretor do Departamento de Não Proliferação e Controle de Armas do Ministério das Relações Exteriores da Rússia, Igor Vishnevetsky.
Segundo ele, nos últimos dias, "a Rússia está envolvida em um diálogo muito sério com a AIEA e o secretariado da ONU" para garantir que uma delegação da AIEA possa visitar a usina de Zaporozhie.
Vishnevetsky apontou que Moscou quer "garantir ações de salvaguardas", enfatizando que o governo russo está "muito interessado ​​em que isso [a visita] aconteça".
Nos últimos dias, a Rússia foi acusada pela mídia de negar à AIEA o direito de visitar a maior usina nuclear da Europa, localizada em Zaporozhie, perto da cidade de Energodar, e atualmente sob controle russo.
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Sendo a maior e a mais poderosa usina nuclear da Europa, ela está, desde março, sob a proteção dos militares russos para prevenir o vazamento de material radioativo, segundo o Ministério das Relações Exteriores da Rússia.
No último dia (15), o Ministério das Relações Exteriores da Rússia declarou que não considera seguro que a missão da AIEA enviada para monitorar a usina nuclear chegue à região a partir de Kiev. Igor Vishnevetsky criticou a rota da missão da AIEA.
Recentemente, o representante permanente da Rússia na ONU, Vassily Nebenzia, apontou que, se as forças russas simplesmente deixassem a usina, ela ficaria vulnerável à ação de Kiev e qualquer tipo de provocação para culpar a Rússia poderia ser feita.
As tropas ucranianas já dispararam "várias dúzias" de projéteis pesados ​​contra os sistemas de refrigeração. Moscou afirma que a Ucrânia usa foguetes, artilharia e drones para atacar a usina, e descreveu as ações de Kiev como "terrorismo nuclear" para manter toda a Europa como refém.
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