Um comunicado emitido pelo Conselho de Segurança Nacional da Casa Branca (NSC, na sigla em inglês) desmente algumas publicações da imprensa e declarações do senador republicano Jim Risch, membro do Comitê de Relações Exteriores do Senado.
O político chegou a sugerir que os EUA estavam considerando fornecer ao Irã garantias que incluíam encerrar a investigação da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), proteger empresas ocidentais e permitir que o Irã acelere seu programa nuclear.
"Nada aqui é verdade", escreveu a Casa Branca em um comunicado divulgado em suas redes sociais.
"Nós nunca aceitaríamos tais termos. Também não teríamos deixado um acordo que estava funcionando apenas para ver o Irã acelerar massivamente seu programa nuclear", diz a mensagem.
Mais tarde, a porta-voz do NSC, Adrienne Watson, negou alegações semelhantes que foram encontradas em um relatório do site de notícias Iran International, com sede no Reino Unido.
"Relatos de que aceitamos ou estamos considerando novas concessões ao Irã como parte da reinserção do acordo nuclear de 2015 são categoricamente falsos", disse Watson.
Ontem (17) o ex-conselheiro de Segurança Nacional John Bolton alertou que o presidente Joe Biden pode cometer um grave erro se seu governo oferecer uma concessão ao Irã que garanta que um futuro presidente dos EUA seja impedido de sair de um JCPOA renovado.
O Departamento de Estado confirmou na terça-feira (16) que o governo Biden recebeu a resposta do Irã sobre a proposta da União Europeia de reviver o acordo e que está estudando a resposta de Teerã.