Segundo ela, o Ocidente está fazendo propaganda sobre a empresa de segurança privada russa na África para manchar a reputação da Rússia.
Os comentários de Zakharova foram feitos após a Bloomberg ter informado esta semana que o Grupo Wagner estava tentando explorar a instabilidade na República Centro-Africana para assumir o controle de suas minas de ouro.
Os comentários de Zakharova foram feitos após a Bloomberg ter informado esta semana que o Grupo Wagner estava tentando explorar a instabilidade na República Centro-Africana para assumir o controle de suas minas de ouro.
Zakharova disse que o Ministério das Relações Exteriores russo tomou nota da publicação dos EUA, "a mais recente de uma série de esforços ocidentais para provocar polêmica sobre a Rússia na África", declarou.
"Tais publicações são absolutamente infundadas e manipulam fatos. Seu objetivo é obviamente manchar e demonizar a Rússia e prejudicar nosso relacionamento próximo e amigável com Bangui [capital da República Centro-Africana]", disse ela em um comunicado.
Ele declarou que as ações da Rússia no país africano fazem parte dos esforços internacionais consolidados para melhorar a segurança, a estabilidade e a ordem constitucional na antiga colônia francesa.
A República Centro-Africana africano é rica em reservas de ouro e diamantes, e conta com uma população de aproximadamente 4,7 milhões de habitantes. Desde que o ex-presidente François Bozizé foi derrubado em 2013, o país vem registrando surtos constantes de violência.
Recentemente, Reino Unido e Espanha também disseram que o "aumento das atividades de Moscou na África pode ameaçar a segurança da OTAN [Organização do Tratado do Atlântico Norte]".
A declaração conjunta foi feita em maio deste ano, em uma coletiva com a ministra da Defesa da Espanha, Margarita Robles, e o secretário de Defesa britânico, Ben Wallace.
O ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, comentou em uma entrevista à Sputnik, antes de sua turnê pela África, sobre o apoio de longa data de Moscou às nações africanas durante o século XX, quando a Rússia ajudou a região em sua luta de libertação nacional contra os colonialistas.
No mês passado, ele visitou o Egito, Etiópia, Uganda e República do Congo. Lavrov e seus anfitriões discutiram a cooperação russo-africana em áreas que vão desde energia nuclear e comércio, até apoio técnico-militar.
Em uma entrevista coletiva conjunta com o presidente de Uganda, Yoweri Museveni, Lavrov disse a um correspondente da Sputnik que a África certamente vai desempenhar um papel maior na política externa da Rússia em meio às tentativas ocidentais de isolar Moscou.
De acordo com o portal de notícias Ripples Nigeria, as exportações russas de diesel para a África aumentaram de 0,8 para 1 milhão de toneladas, enquanto as entregas de gasolina e nafta aumentaram para 200 mil toneladas.
Além disso, a exportação de produtos petrolíferos russos foi aumentada pela Nigéria, Marrocos, Sudão, Costa do Marfim, Senegal e Togo.