O Comitê de Investigação da Rússia confirmou a morte de Dugina na manhã deste domingo (21) e afirmou que um processo foi aberto para apurar o que aconteceu.
De acordo com a investigação, por volta das 21h (horário local), um artefato explosivo teria explodido no Toyota Land Cruiser pilotado por Dugina, o que fez o SUV pegar fogo. O veículo passava a toda velocidade pela rodovia Mozhayskoye, no distrito de Odintsovo, em Moscou, quando houve a explosão.
A cena está sendo examinada por investigadores, peritos forenses e especialistas em explosivos. Com base nos resultados da inspeção, vários exames serão indicados, incluindo forense, explosivos, genética molecular. Nenhuma hipótese foi descartada.
Segundo Denis Pushilin, líder da República Popular de Donetsk (RPD), o acidente foi promovido por "terroristas do regime ucraniano" e tinha como alvo o filósofo Aleksandr Dugin, mas acabou por vitimar a filha dele, Daria Dugina.
"Os terroristas do regime ucraniano, tentando eliminar Alexander Dugin, explodiram sua filha em um carro", disse Pushilin, em publicação no Telegram.
Pai e filha voltavam do festival patriótico "Tradição", segundo o portal Daily Storm. O violinista Petr Lundstrem disse no Telegram que o filósofo quase embarcou no carro que explodiu, mas acabou indo em outro veículo.
Daria Dugina foi incluída nas listas de sanções do Reino Unido em julho deste ano. Aleksandr Dugin foi sancionado pela União Europeia, pelos EUA e pelo Canadá em 2014 e 2015.