Panorama internacional

Rússia estuda expandir cooperação energética com o Sudão

A Rússia e o Sudão estão discutindo a potencial expansão da cooperação na esfera do petróleo além da produção, disse Dmitry Semenov, diretor do Departamento de Cooperação Internacional do Ministério da Energia da Rússia.
Sputnik
Segundo o funcionário russo, os países concordaram em discutir a expansão das áreas de cooperação no setor de petróleo, assim como as tecnologias envolvidas no processo de refino, petroquímica e recuperação aprimorada de petróleo.
Semenov afirmou que as empresas russas também estão prontas para participar de projetos de construção de usinas hidrelétricas e térmicas no Sudão, e acrescentou que a Rússia "também tem algo a oferecer em termos de energia solar".
À Sputnik, o chefe do Departamento de Produção de Petróleo do Sudão disse que seu país estava interessado em cooperar com a Rússia na esfera do gás, e pediu para que fossem apresentadas as empresas russas que estariam prontas para participar dessa articulação projetos.
Panorama internacional
MRE russo diz que farsas ocidentais sobre Grupo Wagner buscam desacreditar Rússia na África
Enquanto enfrenta as sanções dos EUA e seus aliados na União Europeia, Moscou segue atrás de parceiros comerciais em outros continente, em especial a Ásia e a África. Com quase 44 milhões de habitantes, o Sudão é um dos maiores países do continente africano.
Vários países africanos aumentaram as importações de produtos petrolíferos da Rússia depois que a União Europeia impôs embargos contra a economia russa.
As exportações russas de diesel para a África aumentaram de 0,8 para 1 milhão de toneladas, enquanto as entregas de gasolina e nafta aumentaram para 200 mil toneladas, informou o portal de notícias Ripples Nigeria, citando o provedor de dados de mercado Refinitiv.
A exportação de produtos petrolíferos russos foi aumentada pela Nigéria, Marrocos, Sudão, Costa do Marfim, Senegal e Togo.
Panorama internacional
UE precisa de 10 a 15 anos para substituir gás russo por gás africano, diz especialista em energia
Comentar