Operação militar especial russa

EUA estão implementando na Ucrânia 'cenário afegão' não controlando fornecimento de armas, diz mídia

Os Estados Unidos podem perder bilhões de dólares na Ucrânia, tal como aconteceu durante a fuga dos militares norte-americanos do Afeganistão, diz o jornal espanhol El Debato.
Sputnik
Referindo-se a especialistas, o autor do artigo Edgardo Pinell salientou que Washington está despejando bilhões de dólares em apoio ao regime de Kiev, mas tomando em conta o resultado em Cabul, o dinheiro pode acabar passando "abaixo do radar".

"Os Estados Unidos gastaram pelo menos US$ 134 bilhões para apoiar o governo afegão, mas conforme o relatório do ano de 2020, preparado pelo Escritório Especial do Inspetor-Geral para a Reconstrução do Afeganistão (SIGAR) nomeado pelo Congresso, cerca de 19 bilhões de dólares dos cerca de 63 bilhões da ajuda revisada foram perdidos devido a desperdício, corrupção e abuso", lembrou o jornalista.

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O risco de uma repetição do cenário afegão foi comunicado à agencia pelo inspetor-geral especial do SIGAR John Sopko. Segundo ele, há certas semelhanças entre as duas crises e a participação dos Estados Unidos nelas.

"Não quero dizer que não seja correto apoiar a Ucrânia econômica e militarmente, não quero dizer que o povo ucraniano é em algum aspecto incorreto e pretende roubar, não estou dizendo isso. Mas quando você despeja tanto dinheiro em um país de forma tão rápida, tem que ter controle organizado desde o início. Na realidade, penso que se existe caso em que um inspetor-geral especial é necessário, esse é precisamente o caso da Ucrânia, já que ela gasta muito dinheiro em prazos curtíssimos", explicou o analista.

Em meio à operação especial para libertar Donbass, os países ocidentais seguem inundando a Ucrânia com armas. Moscou tem repetidamente declarado que o fornecimento de armas a Kiev apenas prolonga o conflito, enquanto os transportes carregando armamento se tornam um alvo legítimo para os militares russos. Como salientou o porta-voz do presidente russo, Dmitry Peskov, as ações do Ocidente apenas terão um efeito contraproducente.
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