Em um telefonema ocorrido neste domingo, os quatro líderes também pediram uma "visita rápida" ao local nuclear por inspetores da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), informou a Casa Branca por meio de comunicado.
Moscou disse, em diversas ocasiões, que não se opõe à visita.
Autoridades de Zaporozhie, aliadas das tropas russas, chegaram a sugerir rotas de chegada para garantir a segurança dos inspetores.
O Ministério de Relações Exteriores da Rússia afirmou que não é seguro que os agentes da AIEA cheguem por Kiev para fazer a inspeção.
A usina nuclear de Zaporozhie está sob controle do Exército da Rússia desde o começo de março, a fim de garantir a segurança nuclear da região.
A Rússia vem denunciando que a central vem sendo atacada repetidamente pelas forças ucranianas nas últimas semanas.
"Os líderes afirmaram seu apoio contínuo aos esforços da Ucrânia para se defender contra a agressão russa. Eles também discutiram a situação na usina nuclear de Zaporozhie, incluindo a necessidade de evitar operações militares perto da usina e a importância de uma visita da AIEA o mais rápido possível para verificar o estado dos sistemas de segurança", disse a Casa Branca.
O comunicado acrescentou que os quatro líderes também discutiram "negociações em andamento sobre o programa nuclear do Irã, a necessidade de fortalecer o apoio a parceiros na região do Oriente Médio e esforços conjuntos para impedir e restringir as atividades regionais desestabilizadoras do Irã".
A conversa ocorreu dias depois que a União Europeia (UE) apresentou um projeto de texto final destinado a salvar o acordo nuclear de 2015 que o ex-presidente dos EUA, Donald Trump, abandonou em 2018.
Teerã enviou sua resposta ao texto da UE na semana passada. Os Estados Unidos disseram que compartilharão sua opinião sobre a resposta iraniana com a UE em particular.