Panorama internacional

Reino Unido, França, Alemanha e EUA pedem 'contenção' em torno da central nuclear de Zaporozhie

Os presidentes dos Estados Unidos, Joe Biden, da França, Emmanuel Macron, o chanceler da Alemanha, Olaf Scholz e o primeiro-ministro britânico, Boris Johnson querem "contenção militar" no entorno da usina nuclear de Zaporozhie, a maior da Europa e que está sob controle da Rússia, e reiteraram seu endosso a Kiev durante a operação militar especial.
Sputnik
Em um telefonema ocorrido neste domingo, os quatro líderes também pediram uma "visita rápida" ao local nuclear por inspetores da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), informou a Casa Branca por meio de comunicado.
Moscou disse, em diversas ocasiões, que não se opõe à visita.
Autoridades de Zaporozhie, aliadas das tropas russas, chegaram a sugerir rotas de chegada para garantir a segurança dos inspetores.
O Ministério de Relações Exteriores da Rússia afirmou que não é seguro que os agentes da AIEA cheguem por Kiev para fazer a inspeção.
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A usina nuclear de Zaporozhie está sob controle do Exército da Rússia desde o começo de março, a fim de garantir a segurança nuclear da região.
A Rússia vem denunciando que a central vem sendo atacada repetidamente pelas forças ucranianas nas últimas semanas.
"Os líderes afirmaram seu apoio contínuo aos esforços da Ucrânia para se defender contra a agressão russa. Eles também discutiram a situação na usina nuclear de Zaporozhie, incluindo a necessidade de evitar operações militares perto da usina e a importância de uma visita da AIEA o mais rápido possível para verificar o estado dos sistemas de segurança", disse a Casa Branca.
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O comunicado acrescentou que os quatro líderes também discutiram "negociações em andamento sobre o programa nuclear do Irã, a necessidade de fortalecer o apoio a parceiros na região do Oriente Médio e esforços conjuntos para impedir e restringir as atividades regionais desestabilizadoras do Irã".
A conversa ocorreu dias depois que a União Europeia (UE) apresentou um projeto de texto final destinado a salvar o acordo nuclear de 2015 que o ex-presidente dos EUA, Donald Trump, abandonou em 2018.
Teerã enviou sua resposta ao texto da UE na semana passada. Os Estados Unidos disseram que compartilharão sua opinião sobre a resposta iraniana com a UE em particular.
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