"Deveria ser o ano estelar para a Europa. Uma euforia de gastos pós-pandemia, apoiada por despesas extensas governamentais, era destinada a impulsionar a economia e ajudar as casas fatigadas a recuperar um senso de normalidade depois de dois anos terríveis. Mas tudo isso mudou em 24 de fevereiro com a invasão da Ucrânia pela Rússia. A normalidade se foi e a crise se tornou permanente", diz a publicação.
O autor aponta que agora estão chegando à União Europeia a recessão e o inverno (no Hemisfério Norte), e os europeus o receberão com falta de recursos energéticos. Mas ainda é provável que a situação piore.
"A mudança é drástica. Há um ano, a maioria dos analistas previu um crescimento econômico de 2022 perto de 5%. Agora, uma recessão de inverno está se tornando o cenário básico."
Koranyi relembra que a União Europeia anunciou desistir do gás russo até 2027, porém, terá que pagar por essa "independência". Assim, os cidadãos europeus comuns já em setembro terão que se acostumar ao frio nas casas e escritórios, acredita o jornalista.
"Além disso, significará custos de energia mais altos e, portanto, a inflação, já que o bloco deve desistir de seu maior e mais barato fornecimento de energia", resume o autor do artigo.