Panorama internacional

Em meio à crise, Reino Unido tenta convencer UE a não cortar ajuda à Ucrânia, diz mídia

Nesta terça-feira (23), a mídia britânica divulgou que diplomatas do Reino Unido têm viajado a capitais europeias com o objetivo de convencer os líderes europeus a não cortar a ajuda financeira que vem sendo enviada à Ucrânia.
Sputnik
Conforme publicou o Telegraph, citando fontes, Londres teme que o apoio europeu a Kiev possa minguar diante da alta dos preços no Velho Continente.
Segundo a publicação, vários líderes europeus parecem ter cada vez mais preocupações diante dos gastos com armas e suprimentos humanitários enviados a Kiev, à medida que seus cidadãos enfrentam altos preços de energia e aumento da inflação.
De acordo com o Telegraph, funcionários do alto escalão da União Europeia (UE) temem que haja um ponto de virada no outono ou início do inverno deste ano (no Hemisfério Norte) em relação à opinião da população europeia quanto à contínua assistência enviada à Ucrânia.
Soldado americano carrega lançadores de mísseis Javelin durante exercício conjunto com as Forças Democráticas da Síria (FDS) no interior de Deir ez-Zor, na Síria, em 8 de dezembro de 2021
Desde o início da operação militar especial da Rússia na Ucrânia, com o objetivo declarado de desnazificar e desmilitarizar o país europeu, os Estados Unidos e seus aliados na UE, além do Reino Unido, intensificaram o volume de sanções contra Moscou. Esse movimento levou a um aumento nos preços de energia e alimentos na Europa e nos EUA.
Apesar do crescimento da inflação e dos preços, EUA e Europa acumulam dezenas de bilhões de dólares em auxílios militar e humanitário enviados à Ucrânia. No âmbito das armas, os equipamentos militares enviados são cada vez mais sofisticados e vão desde armamento antitanque a armas de artilharia de longo alcance.
Comentar