A informação foi divulgada por meio de um comunicado oficial do Comando Central dos EUA (CENTCOM).
"Sob a direção do presidente [Joe] Biden, as forças militares dos EUA realizaram ataques aéreos de precisão em Deir ez-Zor, na Síria, hoje. Esses ataques de precisão têm como objetivo defender e proteger as forças dos EUA de ataques como os de 15 de agosto contra soldados dos EUA por grupos apoiados pelo Irã. Os ataques dos EUA visaram instalações de infraestrutura usadas por grupos afiliados ao Corpo de Guardiões da Revolução Islâmica", diz o documento.
Soldado dos EUA em veículo de combate em uma base militar dos EUA em local não revelado do nordeste da Síria, em 11 de novembro de 2019
© AP Photo / Darko Bandic
O comunicado do CENTCOM aponta que os EUA "não buscam conflito", mas que tomarão as medidas necessárias para proteger sua população. O documento também afirma que as forças norte-americanas permanecem na Síria com o objetivo de garantir a luta contra o Daesh (organização terrorista proibida na Rússia e em vários outros países). Apesar disso, Washington declarou o grupo como derrotado já em 2017.
"O ataque de hoje foi necessário para proteger e defender os EUA e seu pessoal. Os EUA tomaram ações proporcionais e deliberadas direcionadas a limitar o risco de escalada e minimizar o risco de baixas", diz o texto.
Das forças estrangeiras presentes na Síria, Damasco reconhece apenas a Rússia como legítima e rejeita a presença dos EUA em regiões do país onde se concentram fontes de petróleo e trigo. Tanto a Síria como a Rússia condenam a retirada desses recursos da região.