Panorama internacional

Irã retirou algumas exigências para retomar JCPOA, dizem EUA

Dois funcionário americanos falaram à Reuters, apontando que o Irã está pronto para baixar as exigências necessárias para repor o funcionamento do acordo nuclear.
Sputnik
O Irã deixou cair algumas exigências para reavivar o Plano de Ação Conjunto Global (JCPOA, na sigla em inglês), escreveu na terça-feira (23) a agência britânica Reuters, citando funcionários dos EUA.
Ele teria dito que o Irã não insiste mais que os inspetores internacionais fechem algumas pesquisas do programa nuclear de Teerã. O funcionário acrescentou que o Irã "avançou em direção ao possível retorno ao acordo em termos que o presidente [americano Joe] Biden possa aceitar".
Um segundo funcionário referiu à Reuters que, caso o acordo seja implementado na totalidade, a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) seria capaz de retomar as inspeções abrangentes destinadas a detectar qualquer esforço do Irã para construir uma arma nuclear.
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Teerã seria assim proibido de enriquecer e armazenar urânio acima de níveis muito limitados. As centrífugas avançadas que o Irã está operando atualmente seriam interrompidas e removidas, de acordo com o funcionário.
As negociações sobre o reavivar do JCPOA estão em andamento desde abril de 2021, com a administração americana de Joe Biden retomando o diálogo após a retirada em 2018 da administração de Donald Trump (2017-2021) do acordo assinado em 2015.
Em março de 2022, os negociadores disseram que estavam próximos de chegar ao acordo, mas as conversações estagnaram por causa da exigência do Irã de que os EUA retirem o Corpo de Guardiões da Revolução Islâmica (IRGC, na sigla em inglês) de sua lista de organizações estrangeiras classificadas como terroristas.
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