"Os apelos dos Estados europeus para aplicação de medidas duras em relação aos vistos também estão aumentando. Tais medidas podem parecer atraentes [...] mas não há garantia de que elas funcionem como esperam seus defensores", segundo o veículo.
Na opinião dos autores da publicação, a União Europeia "deve se concentrar em acabar com os privilégios indevidos de vistos para os oligarcas russos, emitindo vistos humanitários para ajudar os opositores e incentivando uma fuga de cérebros de estudantes e cientistas".
A Bloomberg acredita que o banimento completo dos vistos com base na cidadania seria uma resposta errada, porque seria considerada "uma punição coletiva".
Contudo, as medidas seletivas "serão mais complexas e talvez menos satisfatórias do que simplesmente rejeitar todos os pedidos de entrada russos. Mas elas seriam mais justas, menos discriminatórias, melhores para a Europa" e para a Rússia.
Recentemente foi anunciado que a questão dos vistos será discutida na reunião informal dos chanceleres da UE em Praga de 30 a 31 de agosto. Entretanto, a Comissão Europeia relembrou que os países-membros da União Europeia podem limitar a emissão dos vistos de forma independente, mas sempre haverá categorias de pessoas que devem obter vistos: em casos humanitários, para membros de famílias que estão na UE, bem como para jornalistas e dissidentes.