Panorama internacional

Pentágono: ataques com foguetes deixam 3 soldados dos EUA feridos na Síria

Pelo menos três soldados norte-americanos ficaram feridos após dois ataques com foguetes na Síria no início desta quarta-feira (24), segundo o Comando Central dos Estados Unidos (CENTCOM).
Sputnik
Conforme detalhou o CENTCOM em comunicado, um dos militares ferido sofreu uma pequena lesão e já retornou às suas funções. Os outros dois soldados estão sob avaliação, mas sofreram ferimentos leves.
Ainda segundo os militares norte-americanos, militantes supostamente apoiados pelo Irã lançaram vários foguetes contra duas instalações dos EUA que abrigam tropas norte-americanas em Conoco e Green Village, no noroeste da Síria, na noite desta quarta-feira (24).

"Os ataques começaram aproximadamente às 07h20 no horário local [13h20 no horário de Brasília], quando diversos foguetes caíram dentro do perímetro do local da Missão de Apoio de Conoco, no noroeste da Síria. Logo depois, outros foguetes caíram no local da Missão de Apoio de Green Village", especifica o comunicado.

Militares dos EUA dirigem veículo militar Bradley durante exercícios militares com as Forças Democráticas da Síria (FDS) na província de Deir ez-Zor, na Síria, em 8 de dezembro de 2021
De acordo com o CENTCOM, forças dos EUA responderam ao incidente usando helicópteros de ataque e destruíram três veículos, além de equipamentos usados para lançar diversos foguetes. A avaliação inicial dos militares aponta que as forças dos EUA mataram de dois a três dos supostos militantes que realizaram um dos ataques.
Na terça-feira (23), os EUA lançaram ataques na região de Deir ez-Zor, na Síria, contra alvos supostamente ligados ao Irã. Segundo comunicado do CENTCOM, ataques de precisão foram realizados com o objetivo de "proteger as forças dos EUA".
A Síria não reconhece e rejeita a presença dos EUA em regiões do país onde estão concentradas fontes de petróleo e trigo. Apesar de reconhecer a derrota do Daesh (organização terrorista proibida na Rússia e em vários outros países) desde 2017, Washington justifica sua presença na Síria como uma forma de combater o grupo.
Dentre as forças estrangeiras presentes no território sírio, apenas a Rússia é reconhecida como legítima por Damasco.
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