Panorama internacional

EUA esperam que Ucrânia adote armas da OTAN em alguns anos, diz Departamento de Defesa

De acordo com o subsecretário de Defesa para Assuntos Políticos dos EUA, Colin Kahl, Kiev também terá seus próprios sistemas de produção de armas.
Sputnik
Os Estados Unidos estão confiantes de que a Ucrânia vai se integrar gradualmente ao sistema de armas da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) em alguns anos, disse o subsecretário de Defesa para Assuntos Políticos dos EUA, Colin Kahl, nesta quarta-feira (25). Durante uma entrevista coletiva, os jornalistas perguntaram a Kahl se ele acreditava que em três anos a Ucrânia estaria totalmente integrada aos sistemas de armas da OTAN e não mais dependente do arsenal "soviético".
"É concebível que em poucos anos eles possam estar usando sistemas e munições que eles próprios fabriquem. No entanto, eu diria que, no prazo de que estamos falando, a Ucrânia se adaptará gradualmente ao equipamento padrão da OTAN", respondeu o alto funcionário.
Segundo Kahl, já se observa uma "transição" no equipamento militar da Ucrânia. Nesse sentido, ele considera que um dos aspectos mais importantes no futuro para as Forças Armadas daquele país é que sejam "sustentáveis". "Vamos ver o que o futuro reserva, mas sabemos que estamos muito focados em ajudar a Ucrânia a planejar o que será uma força racional do futuro, e gostaria de antecipar que muito disso incluirá equipamentos padrão da OTAN", afirmou.
As declarações do subsecretário ocorrem logo após o anúncio de Washington sobre o envio de um novo pacote de ajuda militar a Kiev, avaliado em US$ 2,98 bilhões (cerca de R$ 15,2 bilhões). A este respeito, Kahl assegurou no seu discurso de hoje que este apoio visa construir uma "força duradoura" para o país europeu.
"Estamos realmente tentando ser muito deliberados e disciplinados sobre que tipo de força ucraniana é importante nos próximos 12, 24 ou 36 meses em qualquer cenário. Pode ser um cenário em que a guerra continue. Pode ser um cenário em que a violência diminua por haver um acordo, ou porque simplesmente se acalme um pouco. Mas, mesmo nesse caso, os ucranianos precisarão defender seu território e impedir futuras agressões", concluiu.
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