Essa não é a primeira vez que o republicano dá esse tipo de declaração. Em julho, o congressista afirmou, após visita à Ucrânia, que Zelensky sentia que estava perdendo o conflito com a Rússia lentamente, mas que o governo Biden estava ajudando as tropas ucranianas a jogar por um empate no terreno.
"[Vladimir] Zelensky está convencido de que se ele for isolado do mar Negro, ele não é mais viável como país. E no final [...] ele tem que ir para a ofensiva para recuperar o ímpeto ou mais uma vez a Rússia vai avançar", afirmou o ex-militar e membro do Comitê de Serviços Armados da Câmara dos Representantes dos EUA, em entrevista à emissora Fox News.
Secretários de Defesa e de Estado dos EUA, respectivamente Lloyd Austin (à esquerda) e Antony Blinken (à direita), com o presidente ucraniano, Vladimir Zelensky, durante visita a Kiev, em 24 de abril de 2022
© AP Photo / Serviço de Imprensa da Presidência da Ucrânia
Waltz também afirmou que há um consenso em Washington de que a Ucrânia deveria ter recebido equipamento militar avançado mais cedo, desde antes do início da operação militar russa. Segundo ele, o governo Biden está constantemente atrasado em termos do que eles estão fornecendo e o que a Ucrânia precisa.
Críticas à Alemanha
O congressista acrescentou que os europeus têm que se esforçar mais para ajudar a Ucrânia, particularmente a Alemanha. Na visão do republicano, Berlim forneceu pouca ajuda a Kiev, em comparação com os EUA, mesmo sendo o país mais afetado pelos eventos na região.
Desde o início da operação militar da Rússia na Ucrânia, em fevereiro, os EUA e seus aliados, como a Alemanha e outros países da União Europeia (UE), intensificaram o envio de armamentos às tropas ucranianas. Apesar de que Washington lidera os esforços, Berlim, assim como o Reino Unido, tem enviado armas cada vez mais sofisticadas à Ucrânia, incluindo equipamentos de artilharia de médio alcance.