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Politico: Macron e Scholz confrontam países bálticos na resolução do conflito ucraniano

O presidente francês, Emmanuel Macron, e o chanceler alemão, Olaf Scholz, confrontam os "falcões" na questão da resolução do conflito na Ucrânia, escreveu em artigo para Politico o colunista Mujtaba Rahman.
Sputnik
No fim de junho, o analista político britânico Mark Galeotti publicou na edição The Times um artigo, em que dividiu a Aliança Atlântica em três grupos correspondentes à posição assumida em relação ao conflito ucraniano. Assim, Galeotti chamou os países que fazem fronteira com a Rússia de "falcões", por se oporem a quaisquer negociações com a Rússia, exigindo a retirada total das tropas russas, incluindo da Crimeia.
O segundo grupo foi chamado de "pombos" para designar os países que esperam o fim mais rápido dos combates militares. Estas nações se manifestam a favor de assinar com a Rússia um tratado de paz.
E, no fim da lista, está o terceiro grupo denominado "avestruzes", que não dá muita atenção aos acontecimentos na Ucrânia.
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Assim, conforme o artigo do Politico, Macron e Scholz agora têm de esconder dos países da Europa Central e do Leste Europeu o seu posicionamento, que prevê a resolução mais rápida do conflito por meios diplomáticos.

"Por trás das declarações públicas sobre o apoio à Ucrânia está escondido um silencioso cabo de guerra entre a Alemanha, a França – e, antes da renúncia do primeiro-ministro Mario Draghi, a Itália, de um lado, e a Polônia, Países Bálticos, Escandinávia e Finlândia do outro", salientou Rahman.

Na opinião do autor, enquanto o apoio dos EUA aos combates militares na Ucrânia segue imutável, é pouco provável que Berlim e Paris comecem a expressar de forma aberta a sua opinião. Pelo contrário, fariam tudo para defender a unidade dentro da União Europeia.
Desde 24 de fevereiro, a Rússia tem conduzido uma operação militar especial na Ucrânia. Segundo o presidente russo Vladimir Putin, o objetivo final da operação é libertar Donbass e criar condições que garantam a segurança da Rússia. Nesse contexto, os países ocidentais se opuseram à operação russa, tendo fortalecido a pressão das sanções contra a Rússia e começado a inundar a Ucrânia com armas pesadas.
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