A primeira previsão supõe que o conflito vai durar mais um ano, mas não será tão intenso como foi na primavera do Hemisfério Norte. Nesse período, Moscou e Kiev não vão realizar nenhuma negociação para pôr fim ao conflito.
De acordo com a segunda previsão, a Ucrânia não vai realizar contraofensiva e começará a usar a tática de "incursões guerrilheiras", bem como lançar ataques com lançadores múltiplos de foguetes.
Na terceira previsão, a Rússia continuará a ofensiva, sendo o seu objetivo manter os territórios ucranianos.
Segundo a quarta sugestão, a crise dos refugiados, com a chegada do inverno, providenciará oportunidades adicionais a quem conseguir se preparar melhor para isso. Além disso, Moscou considera a chegada do inverno uma oportunidade para conseguir a paz com Kiev sob as suas próprias condições, diz a publicação.
Na quinta opção, o Ocidente terá que resolver se quer que a Ucrânia vença ou simplesmente mantenha as suas posições, já que, sem o apoio militar ocidental, Kiev sofreria uma derrota. Entretanto, a Ucrânia tem um déficit orçamental de US$ 5 milhões (R$ 26 milhões) por mês, enquanto a futura ajuda dos europeus vai custar muito mais. De acordo com o autor, a questão é se os países ocidentais estão prontos para tais vítimas.
Desde 24 de fevereiro, a Rússia tem conduzido uma operação militar especial na Ucrânia. Segundo o presidente russo Vladimir Putin, o objetivo final da operação é libertar Donbass e criar condições que garantam a segurança da Rússia. Nesse contexto, os países ocidentais se opuseram à operação russa, tendo fortalecido a pressão das sanções contra a Rússia e começado a inundar a Ucrânia com armas pesadas.