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Agência diz que bombardeio israelense na Síria destruiu armazém com mais de 1.000 mísseis

Ônibus atingido pelas explosões de bomba em Damasco, Síria, 20 de outubro de 2021
De acordo com o Observatório Sírio para os Direitos Humanos (SOHR, na sigla em inglês), o recente ataque aéreo israelense na Síria destruiu um armazém com mais de 1.000 mísseis fabricados no Irã.
Sputnik
O ataque aéreo na quinta-feira (25) na cidade síria de Masyaf, atribuído a Israel, atingiu um armazém de mísseis contendo mais de mil mísseis fabricados no Irã, informou o SOHR neste sábado (27).
O armazém no complexo do Centro de Pesquisa Sírio, de acordo com a denúncia, armazenava milhares de mísseis de médio alcance montados sob a supervisão de "oficiais especialistas" do Corpo de Guardiões da Revolução Islâmica (IRGC, na sigla em inglês).
Os sistemas de defesa aérea sírios foram ativados na última quinta-feira (25), e o major-general Oleg Yegorov, vice-chefe do Centro Russo de Reconciliação para a Síria, confirmou que caças F-16 israelenses dispararam ao menos quatro mísseis contra o Centro de Pesquisa Sírio.
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De acordo com o relatório do SOHR, 14 civis sírios sofreram ferimentos com vários níveis de gravidade durante o ataque aéreo de Masyaf. Além disso, vários incêndios ocorreram em áreas ao redor de Masyaf devido a estilhaços das explosões do armazém, com casas civis próximas e propriedades sofrendo danos materiais.
De acordo com relatos publicados pelo jornal Jerusalem Post, explosões secundárias continuaram por horas após os ataques. Os moradores locais foram instruídos a se abrigar no local até que os incêndios fossem controlados.
Israel expandiu no ano passado seus alvos em toda a Síria, onde milhares de milícias apoiadas pelo Irã estiveram envolvidas na recuperação de grande parte do território perdido pelo presidente sírio Bashar al-Assad para os insurgentes.
A Síria conclamou a Organização das Nações Unidas e o seu Conselho de Segurança a emitir uma condenação clara e explícita das agressões israelenses em seu território como uma violação deliberada da soberania de um Estado membro das Nações Unidas.
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