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Assange inicia novo recurso contra extradição aos EUA, que praticam 'abuso criminal', diz WikiLeaks

Julian Assange introduziu um novo recurso contra a decisão do governo britânico de extraditar o denunciante da Austrália aos EUA, relatou o WikiLeaks.
Sputnik
Julian Assange, fundador do WikiLeaks, apresentou na sexta-feira (26) um novo recurso ao Tribunal Administrativo do Supremo Tribunal de Justiça do Reino Unido contra a decisão de extraditá-lo para os EUA, disse o WikiLeaks.
Em 17 de junho Priti Patel, ministra do Interior do Reino Unido, aprovou a extradição de Assange para o país norte-americano, onde ele enfrenta uma possível sentença de até 175 anos de prisão. O WikiLeaks considerou a decisão de Patel um dia negro para a liberdade de imprensa e para a democracia britânica, e prometeu desafiar a ordem.
"Julian Assange está apresentando seus Fundamentos de Apelação Aperfeiçoados perante o Tribunal Administrativo do Supremo Tribunal de Justiça. Os réus são o governo dos Estados Unidos e a Priti Patel, secretária de Estado do Departamento do Interior", escreveu o WikiLeaks.
De acordo com o comunicado, o novo documento conterá novas provas importantes, apesar de não detalhar sobre o que isso poderia ser.
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"Desde a última decisão, surgiram provas esmagadoras provando que a acusação dos Estados Unidos contra meu marido é um abuso criminal. Os juízes do Supremo Tribunal decidirão agora se Julian terá a oportunidade de apresentar o caso contra os Estados Unidos perante um tribunal aberto, e na íntegra, no recurso", comentou Stella Assange, esposa do denunciante australiano.
Julian Assange é procurado pelos EUA sob acusações de espionagem depois que sua organização publicou em 2010 milhares de documentos classificados que lançam luz sobre crimes de guerra cometidos pelas tropas americanas no Iraque e no Afeganistão. Em 2019 ele foi detido na embaixada do Equador em Londres depois que o governo do país sul-americano retirou a cidadania ao fundador do WikiLeaks.
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