Ontem (26) foram registrados dez ataques à área de armazenamento de resíduos nucleares da central.
"A situação de radiação na usina permanece normal. O monitoramento da condição técnica e a garantia de seu funcionamento são realizados por pessoal técnico regular. A formação militar especializada russa protege o perímetro externo da estação. Não há armas pesadas no área da central nuclear", informou o ministério.
Duas unidades da usina continuam a gerar eletricidade e a fornecer tanto ao território liberado da região de Zaporozhie quanto às partes controladas pela Ucrânia.
"A quinta e sexta unidades de energia estão em operação. Elas não estão funcionando em plena capacidade. A eletricidade é fornecida para ambos os lados do rio Dnieper", disse o oficial da administração regional, Vladimir Rogov.
A central nuclear de Zaporozhie, localizada na margem esquerda do rio Dniepre, é a maior central nuclear da Europa em número de unidades e produção.
Desde o começo de março, pouco após o início da operação militar especial da Rússia na Ucrânia, a usina está sob controle dos militares russos.
De acordo com o Ministério das Relações Exteriores da Rússia, a central nuclear está sendo administrada por um operador ucraniano no atual momento.
A região de Kherson e a maior parte da região de Zaporozhie, na Ucrânia, agora são controladas pelos militares da Rússia como resultado da operação especial.
Ontem (26), o jornal The Wall Street Journal informou que uma equipe de especialistas da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) deve inspecionar a usina nuclear de Zaporozhie na próxima semana diante das provocações realizadas pela Ucrânia na região, que têm aumentado o risco de um acidente nuclear.