Segundo informações publicadas pelo Washington Post, o "Pentágono expandiu o uso de remessas marítimas para entregar armas à Ucrânia". Anteriormente, para acelerar o processo, as armas eram entregues principalmente por via aérea.
A publicação enfatiza que os Estados Unidos começaram a usar a rota marítima entre março e junho para enviar artilharia e armas pesadas, já que é mais fácil transferir munição dessa maneira, relata a publicação.
O Pentágono não divulgou rotas específicas, mas a publicação lembrou que algumas armas vêm diretamente do continente americano, enquanto outras são enviadas para repor os estoques dos EUA na Europa, que também tem Kiev como destino.
Os Estados Unidos e seus aliados da OTAN (Organização do Tratado do Atlântico Norte) continuam a injetar armas na Ucrânia. Apenas o governo de Joe Biden, presidente dos EUA, aprovou US$ 12,9 bilhões (R$ 65,3 bilhões) em assistência militar para a Ucrânia desde de 24 de fevereiro.
Moscou, por sua vez, afirmou repetidamente que o fornecimento de armas ocidentais apenas prolonga o conflito, e o transporte de armas se torna um alvo legítimo para o Exército russo.
Entre as armas que o Pentágono entregou à Ucrânia até agora estão mais de 1.400 mísseis antiaéreos Stinger, 8.500 mísseis anti-blindagem Javelin, 700 drones Switchblade e 142 peças de artilharia com mais de 900 mil tiros.