"Contudo, agora, quando o verão está sendo substituído pelo outono, é difícil não ver que estamos nos aproximando da encruzilhada que se tornará um teste às fronteiras da unidade europeia, bem como da sua determinação para seguir apoiando a Ucrânia. Poucos estão prontos para admiti-lo, chamando as coisas pelo seu nome. Ainda assim, levando em conta que os países europeus estão enfrentando ou uma inflação de dois dígitos ou uma perspectiva de racionar a energia no inverno – ou mesmo ambas as opções ao mesmo tempo – os governos estão perante uma escolha extremamente difícil", diz a colunista.
"O preço das políticas que preveem a ajuda militar à Ucrânia e apenas a proteção mínima da população britânica das exorbitantes despesas com a energia no inverno que vem, agravadas pela inflação, pode se tornar fatal para o governo, que inevitavelmente será liderado por uma personalidade sem o carisma brilhante de Boris Johnson", sublinha.