Na quarta-feira (24) Joe Biden anunciou um novo pacote de ajuda militar à Ucrânia, o maior de todos, no valor de três bilhões de dólares. O novo pacote vai providenciar a Kiev sistemas de defesa antiaérea, sistemas e munições de artilharia, sistemas de proteção contra veículos aéreos não tripulados e radares para defesa "a longo prazo".
"Não devemos enviar à Ucrânia nem um dólar, já nem falando de três bilhões. Já gastamos mais do que qualquer nosso aliado europeu está pronto para gastar, mas ao mesmo tempo não conseguimos juntar nem uma pequena parte desse dinheiro para garantir a segurança das nossas próprias fronteiras", salientou Bishop.
Segundo o congressista, o financiamento "interminável" de Kiev serve como um exemplo brilhante da política de Biden "América em último lugar".
Anteriormente, Moscou enviou aos países da OTAN uma nota de protesto contra o fornecimento de armas à Ucrânia. O chanceler russo Sergei Lavrov sublinhou que qualquer meio de transporte carregando armas para a Ucrânia se tornaria um alvo legítimo para a Rússia. O Ministério das Relações Exteriores russo avisou que os países da OTAN "estão brincando com o fogo" ao fornecer armas à Ucrânia. Assim, segundo as autoridades russas, ao inundar a Ucrânia com armas, o Ocidente apenas prolonga as hostilidades.