Panorama internacional

Putin pode dar golpe fatal na UE com fechamento completo do Nord Stream, teme mídia britânica

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, pode dar um golpe fatal na Europa se decidir cortar permanentemente o fluxo de gás através do gasoduto Nord Stream, afirmou jornal britânico Daily Express, neste domingo (28).
Sputnik
A mídia expressou temores de que a interrupção do fornecimento do combustível pelo gasoduto de 31 de agosto a 2 de setembro, anunciada pelo lado russo, possa ser prorrogada por mais tempo, o que aumentaria o caos energético na União Europeia (UE).

"O fechamento completo do Nord Stream pode levar ao esgotamento das reservas de gás na UE no início de janeiro de 2023", disse o jornal, citando a especialista em segurança energética Valery Chow.

O Daily Express observa que a UE conseguiu reduzir a participação do gás da Rússia na economia, mas reconhece que a Europa continua sendo dependente da energia russa.
Neste momento, de acordo com o jornal, a UE está a caminho de atingir sua meta de 80% da capacidade de gás antes do prazo estipulado de 1º de novembro, mas lida com a "incerteza" e com eventuais "choques de mercado" com a redução ou interrupção do fornecimento de gás.

"Os países europeus estão correndo contra o relógio para encher seus estoques de gás antes do inverno e de uma possível suspensão permanente do gasoduto Nord Stream", escreveu a mídia.

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Desde o início da operação militar especial russa na Ucrânia, no dia 24 de fevereiro, os EUA e seus aliados iniciaram a aplicação de sanções contra Moscou. Entre as medidas estão restrições econômicas às reservas internacionais russas e a suas exportações de gás, petróleo, carvão, aço e ferro.
A escalada de sanções impostas pelo Ocidente transformou a Rússia, de forma disparada, na nação mais sancionada do mundo, segundo a plataforma Castellum.ai, serviço de rastreamento de restrições econômicas no mundo.
No total, estão em vigor 11.812 medidas restritivas contra a Rússia, segundo os cálculos do site. A quantidade é mais do que o triplo das 3.665 sanções impostas pelo Ocidente ao Irã. Na sequência, aparecem a Síria (2.637), a Coreia do Norte (2.097), Belarus (1.133), a Venezuela (651) e Mianmar (567).
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