"Nossos governos fizeram uma parceria aberta e transparente por meio do Programa de Redução de Ameaças Biológicas, que faz parte do Programa Cooperativo de Redução de Ameaças do Departamento de Defesa dos EUA", disse o comunicado. "Essas parcerias são dedicadas exclusivamente para fins pacíficos; não têm nada a ver com armas".
Iraque, Jordânia, Libéria, Filipinas, Serra Leoa e Uganda também fazem parte do programa, observou o comunicado.
Os governos das nações parceiras acreditam coletivamente que essa cooperação não deve ser prejudicada e, em vez disso, deve ser promovida e reforçada, disse o comunicado. A cooperação entre as nações nesta parceria contra ameaças biológicas, como o novo coronavírus responsável pela COVID-19, é importante para proteger a saúde humana e de animais nesses países, acrescentou o comunicado.
Os governos, de acordo com a declaração conjunta, incentivam todas as partes da Convenção sobre Armas Biológicas a trabalharem juntas, inclusive na próxima Conferência de Revisão prevista para ocorrer em Genebra de 28 de novembro a 16 de dezembro.
Em julho, a chefe do órgão russo de defesa dos direitos do consumidor Rospotrebnadzor, Anna Popova, disse que os laboratórios biológicos na Ucrânia representam um risco para a segurança biológica do mundo e as alegações de que operaram em benefício do povo ucraniano são falsas.
Em fevereiro, o Ministério da Defesa russo descobriu a existência de 30 laboratórios biológicos militares financiados pelos EUA na Ucrânia. De acordo com Moscou, Washington gastou mais de US$ 200 milhões para desenvolver armas biológicas nas instalações. A Rússia também disse que os laboratórios revelados na Ucrânia constituem apenas uma pequena parte de uma rede global de mais de 300 instalações semelhantes.
O ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, disse no início deste ano que Washington está tentando se justificar alegando que as atividades biológicas dos EUA na Ucrânia foram pacíficas, mas ainda não há evidências disso.