Neste momento, a Marinha Real britânica está investigando "um problema mecânico de emergência", disse um porta-voz da Defesa do Reino Unido ao The Guardian neste domingo (28).
Embora o ministério tenha fornecido poucas informações sobre o incidente, o navio de guerra de US$ 3,5 bilhões (R$ 17,7 bilhões) e 65 mil toneladas estava a caminho de uma missão de quatro meses nos Estados Unidos quando quebrou. Ele permanece na área da costa sul perto da ilha de Wight.
A mídia britânica relatou que foram encontrados danos em um dos eixos da hélice do HMS Prince of Wales e mergulhadores estão inspecionando o porta-aviões.
Esse não é o primeiro incidente com o navio: em 2020, o HMS Prince of Wales, principal porta-aviões da OTAN (Organização do Tratado do Atlântico Norte), ficou fora de serviço por seis meses devido a inundações em sua casa de máquinas.
Em seguida, a partida planejada do navio para os Estados Unidos teve que ser cancelada, e a embarcação ficou encalhada em Portsmouth. De acordo com o The Guardian, durante seus primeiros dois anos de serviço, o porta-aviões passou menos de 90 dias no mar.
O HMS Prince of Wales faz parte do grupo de ataque de porta-aviões do Reino Unido ao lado de seu navio irmão, o HMS Queen Elizabeth, que deve ser implantado no Báltico e no Mediterrâneo neste ano.
Ele deveria cruzar o Atlântico com sua tripulação de 1.600 pessoas, parando em Halifax, no Canadá, bem como em Nova York e no Caribe.
A tripulação está programada para treinar ao lado dos militares dos EUA e da Marinha Real canadense em um programa com jatos F-35B e sistemas não tripulados.