Operação militar especial russa

Pentágono hesita em descrever ataques da Ucrânia perto de Kherson como 'contra-ofensiva'

Nesta segunda-feira (29), um alto funcionário do Departamento de Defesa dos Estados Unidos hesitou em descrever a ofensiva militar da Ucrânia na região de Kherson como uma "contra-ofensiva".
Sputnik
Durante uma teleconferência, o funcionário da Defesa norte-americana comentou recentes ataques ucranianos contra Kherson. "Eles estão na ofensiva? Acho que estão. É uma contra-ofensiva? Não sei", disse o funcionário. Apesar disso, o funcionário declarou que foi detectado um aumento da violência na região de Kherson.
Anteriormente, o Ministério da Defesa da Rússia disse que as tropas ucranianas tentaram uma ofensiva nas regiões de Nikolaev e Kherson. A ofensiva estaria sendo realizada em três direções, mas as forças de Kiev sofreram perdas pesadas, segundo o ministério.
Militar russo na vila de Aleksandrovka, que ficou sob controle das tropas pró-russas, durante a operação militar da Rússia na Ucrânia, na região de Kherson, na Ucrânia, em 15 de agosto de 2022
Os militares russos repeliram a ofensiva ucraniana nas duas regiões. As ofensivas foram realizadas sob as ordens diretas do presidente ucraniano, Vladimir Zelensky, acrescentou o Ministério da Defesa da Rússia.
Ainda segundo a pasta, a Ucrânia perdeu mais de 560 soldados, 26 tanques e duas aeronaves de combate durante a tentativa frustrada de ofensiva.
Deflagrada em fevereiro, a operação militar especial russa na Ucrânia controla algumas regiões do país, como Kherson e Zaporozhie. Ambas as regiões têm direções civis-militares instaladas e planejam referendos de integração à Federação da Rússia.
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