O artigo de Roberts, funcionário da Casa Branca no governo de Ronald Reagan, está intitulado "Por que o governo alemão apoia o nazismo?".
Segundo o analista político, os cidadãos norte-americanos, cujos interesses são limitados aos resultados de partidas de futebol e de golfe, não fazem a mínima ideia do fato de a Ucrânia Ocidental, amplamente apoiada pelos Estados Unidos, ter combatido ao lado de Hitler contra o seu próprio país. Os norte-americanos simplesmente não sabem esta informação tão importante, visto que a mídia ocidental oculta os fatos, especifica o autor.
Roberts também salientou que o governo alemão hoje em dia atua por interesse dos EUA. Assim, mesmo que qualquer tipo de propaganda do nazismo esteja banido na Alemanha, "o governo alemão apoia os nazistas bandeiristas na Ucrânia", que "lutam contra os russos de Donbass".
O especialista está convencido de que a mídia europeia e norte-americana até não presta atenção a tal discrepância.
"O Ocidente não conhece a realidade, já que o mundo ocidental, cheio de ignorância, está se aproximando de sua morte", concluiu Roberts.
Anteriormente, a vice-presidente da Duma Estatal (câmara baixa do parlamento russo) afirmou que a transformação da Ucrânia em um Estado nazista é um projeto elaborado pelos EUA.
"Os EUA são o sujeito que patrocina o nazismo no mundo", sublinhou a deputada russa.
O vice-secretário do Conselho de Segurança russo, Aleksandr Venediktov, por sua vez, chamou de "uma ameaça extremamente perigosa" as tentativas de revitalizar o fascismo europeu, que o Ocidente usa como uma de suas ferramentas híbridas, a fim de manter a dominância.
"Tal trabalho tem sido conduzido por Washington, de fato, desde o fim da Segunda Guerra Mundial. É por isso que aqueles horrores e aquela loucura que os nacionalistas ucranianos cometem são ocultados de forma meticulosa pela mídia ocidental", disse Venediktov.
Desde 24 de fevereiro, a Rússia tem conduzido uma operação militar especial para desnazificar e desmilitarizar a Ucrânia. Vladimir Putin declarou que o objetivo final da operação é libertar Donbass e criar condições que garantam a segurança da própria Rússia, em resposta a uma eventual expansão da OTAN para o leste.