Além disso, segundo o jornalista, Lula deve condicionar sua ida ao evento à presença do presidente Jair Bolsonaro (PL). "Sem Bolsonaro, Lula não irá", afirma Kennedy.
De acordo com sua apuração, a decisão da campanha do PT é recusar todos os demais convites para debates até o dia 2 de outubro, data do primeiro turno das eleições.
O colunista aponta que a campanha prefere dedicar o tempo a viagens pelo país, comícios, entrevistas e à propaganda no rádio e na TV.
Combinação de fotos mostra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o presidente Jair Bolsonaro (PL). Foto de arquivo
© AFP 2023 / Evaristo Sá
Segundo ele, o partido deseja concentrar forças para tentar vencer o pleito antecipadamente, sem necessidade do segundo turno, programado para o dia 30 de outubro.
O jornalista afirma que os aliados de Lula avaliam que, apesar de o líder petista ter boa saúde, sua voz precisa ser poupada por estar mais rouca do que o usual.
O ex-presidente "foi aconselhado a descansar mais a voz e falar menos e em um tom mais baixo", escreveu o articulista.
De acordo com a última pesquisa Ipec, divulgada na noite desta segunda-feira (29), Lula tem 44% das intenções de voto, à frente do presidente Jair Bolsonaro (PL), com 32%.
Conforme noticiado pelo G1, os dois estão exatamente com o mesmo índice de 15 de agosto, data do levantamento anterior do instituto, indicando estabilidade na corrida eleitoral.
Com isso, Lula teria 50,6% dos votos válidos, no limite para vencer as eleições já no primeiro turno. Já Bolsonaro estaria com 36,8% dos votos válidos.