A tentativa de contra-ataque de Kiev a Kherson pode ter sido prematura, disse ao New York Times um funcionário do Pentágono.
"A ofensiva anunciada mostra o apetite dos ucranianos pelo progresso no campo de batalha", afirmou um funcionário em condição de anonimato. Acrescentando, no entanto, que o Pentágono está "cauteloso" com a possibilidade de a Ucrânia ter capacidades militares "suficientes" para alcançar qualquer progresso significativo contra as forças russas.
O Ministério da Defesa da Rússia informou na segunda-feira (29) que suas forças haviam repelido uma ofensiva ucraniana nas regiões de Nikolaev e Kherson, dizendo que as tropas ucranianas perderam mais de 560 militares, 26 tanques e dois aviões nos ataques frustrados.
Em uma atualização de hoje (30), a entidade militar russa declarou que a Ucrânia perdeu mais de 1.200 combatentes em uma ofensiva fracassada ao longo da linha Nikolaev-Krivoy Rog e ao longo de outras direções estratégicas.
De acordo com o Ministério da Defesa russo, foram destruídos 48 tanques, 46 veículos de combate de infantaria, 37 outros veículos blindados e oito picapes equipadas com metralhadoras de grande calibre.
Também na terça-feira (30) a administração da região de Kherson informou que as defesas antiaéreas russas repeliram um ataque de mísseis contra a região.
"Kherson nunca voltará ao controle dos nazistas, não importa o que prometam, não importa o que façam", disse aos jornalistas o subchefe da administração regional, Kirill Stremousov.
A operação militar russa na Ucrânia teve início em fevereiro após as repúblicas populares de Donetsk e Lugansk (RPD e RPL) solicitarem assistência militar à Rússia devido ao aumento de violações de cessar-fogo pelas tropas ucranianas.